O Tribunal do Júri condenou ontem (20) Libânio Silva Alves a 12 anos de prisão. Porém o Ministério Público Estadual vai recorrer da decisão em virtude do réu permanecer solto. Libânio já havia sido julgado em 2005 e absolvido pelos jurados. O MPE recorreu na época e ele foi submetido a novo julgamento que ocorreu ontem. De acordo com o promotor Ademir Teles Menezes, o réu ficou solto embora tenha ficado foragido por seis anos. A pena, segundo o promotor, foi insuficiente pois Libânio foi condenado com duas qualificadoras (motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima).

O crime aconteceu em outubro de 1996, no conjunto Cambará após discussão entre o réu e o professor Erivaldo de Almeida Cruz. Os dois estavam bebendo juntos quando começaram a discutir. Libânio se armou com uma espingarda calibre 20 e atirou contra o professor causando a sua morte.

ASCOM/MPE-RR
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